folhas de outono

20 de ago. de 2012


Esta manhã fiz uma colheita de estrelas
Que adormeceram no céu do meu jardim
Escondi-as numa caixa estanque de madeira
E guardei este segredo só para mim

Esta manhã soltei um pensamento atormentado
Deixei que minha alma se soltasse do corpo
Deixei que este Sol me inundasse de luz
E lembrei uma frase de um poema já morto

“Meu Armando, meu amor”
Nunca esquecerei a música de certas palavras
De um abraço verdadeiro sem ter que inventar
É tão frágil o amor, fazer resistir o amar

É tão pequeno o mundo da verdade
Cabe numa mão aberta à sinceridade
É planta escondida em mato de daninhas ervas
É elixir da vida em gaiola de saudade

Tão simples brotam hoje minhas palavras
Será porque me desnudei das metáforas
Ou apenas respirei um canto feliz
De um pássaro de penas orvalhadas

Tão simples devia ser perguntar
Porque chora um coração e os olhos não
Porque uma gaivota voa por sobre o mar
Porque é imenso o universo do sonhar sonhei

Pintei com traços firmes o que lembrei
Não importam as cores do querer
Quando alguém não sabe ver

Não importa a tempestade para lá da porta
Não importa quando apenas existem sete miragens
Deixei-me embalar pelo som das correntes águas
Nesta manhã plantado… Entre Margens…

19 de ago. de 2012


Em águas rasas depositei meus sonhos,
A correnteza os levou.
Fiquei algum tempo esperando.
Nunca mais voltaram.
Acho que os perdi

16 de ago. de 2012


  As palavras sempre ficam. Se me disseres que me amas, acreditarei. 


  Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.
  Se me falares da tua saudade, entenderei.


  Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
 Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. 


 Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor.
 Lembre-se sempre do poder das palavras. 


 Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.

Silvana Duboc

15 de ago. de 2012


BORBOLETAS
Railton Ximenes Aguiar

Pousa silenciosamente, em meu peito
na primavera que agora trago.
cor,vida,paixão que deleito
na palma da mão por onde afago

Clarear o céu do jeito seu
diversificar poesias no ar
como deus prometeu                                          
flores para dar e amar.

Por onde andas?andarilhas
tão longe deserta numa ilha
que agora traz a solidão.

O mundo é todo teu
voar tão alto é tudo que mereçeu
borboletas na multidão.

Railton Ximenes Aguiar

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