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Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
folhas de outono
22 de mai. de 2015
20 de mai. de 2015
Ausência
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgLY4L_sXqlB73SaGBpWQrJTk0o97xKLZkUqQhanMINpM0aMSmXcZhUL8jI8k1x9HOhYgjDlwL2Z56IJLq-Fsdd-9ZpchUgHPX4JnKVE1BTcKRDX46_bFO51V_G9LHpcUKcNNr2mqmxR8P/s400/13582591088.jpg)
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Carlos Drummond de Andrade
16 de mai. de 2015
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Abrindo meu Blog hoje, não vi seu nome. Estou esperando sua visita!
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