As meninas
Arabela abria a janela.
Carolina erguia a cortina.
E Maria olhava e sorria:
“Bom dia!”
Arabela foi sempre a mais bela.
Carolina; a mais sábia menina.
E Maria apenas sorria:
“Bom dia!”
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”
Arabela abria a janela.
Carolina erguia a cortina.
E Maria olhava e sorria:
“Bom dia!”
Arabela foi sempre a mais bela.
Carolina; a mais sábia menina.
E Maria apenas sorria:
“Bom dia!”
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”